Quando Ana Maria Magalhães, moradora de Copacabana, abriu a caixa de luz do seu prédio, teve uma surpresa: a estrutura, toda em madeira, guardava instalações elétricas com fios revestidos por tecido. A combinação de materiais inflamáveis poderia levar a um incêndio.
A cena se repete em vários endereços da Zona Sul. Um levantamento da empresa de consultoria de segurança no trabalho Centro de Prevenção Rio (CPR), em 50 prédios pequenos da região, detectou que mais de 50% tinham instalações elétricas inadequadas.
— São edifícios antigos, que normalmente não têm zeladores ou porteiros que possam perceber esse tipo de risco — explica o engenheiro Joacil Pinto, coordenador da pesquisa e diretor do CPR.
— Só soube que o sistema elétrico do meu prédio estava ultrapassado pelos técnicos vieram fazer o levantamento para a pesquisa. A Light passa todos os meses e nunca nos alertou — reclama Ana Maria, que agora pretende reunir os vizinhos para discutir a renovação das instalações elétricas do edifício.
— São edifícios antigos, que normalmente não têm zeladores ou porteiros que possam perceber esse tipo de risco — explica o engenheiro Joacil Pinto, coordenador da pesquisa e diretor do CPR.
— Só soube que o sistema elétrico do meu prédio estava ultrapassado pelos técnicos vieram fazer o levantamento para a pesquisa. A Light passa todos os meses e nunca nos alertou — reclama Ana Maria, que agora pretende reunir os vizinhos para discutir a renovação das instalações elétricas do edifício.